07 março 2010

"José do Egito: Sonhador"


Ah! Como é bom sonhar! Não me refiro aos sonhos vividos enquanto dormimos. Esses, se floridos, também nos deixam boas lembranças; é comum até torcermos para que se repitam. Refiro-me aos que sonhamos acordados, àqueles que parecem nos tirar da órbita terrestre, fazendo-se quase realidade imediata. Há duas frases muito inteligentes, de autores desconhecidos, que dizem: "O sonho comanda a vida" e "Você é do tamanho do seu sonho". Uma outra, de Max L. Forman, afirma: "Uma das calamidades da vida é sonhar apenas quando estivermos dormindo". Verdade!
José sonhou grande! Investiu na fé e na perseverança. Aprendeu com o Pai, que foi o maior de todos os sonhadores. E Jesus?! Ele sonhou tanto, e tão alto, que dividiu em dois períodos a História da Humanidade: o antes e o depois de seu nascimento.
Vários livros narram a história de José. Porém, a mais bela de todas está na Bíblia. Ao lê-la, passamos a conhecer mais de perto a sua família, e percebemos os perigos que o cercavam. Um lar contaminado pela mentira, por atos libidinosos, enganosos - Jacó foi enganado pelo próprio sogro -, pela inveja e falsidade. Se ele vivesse nos dias de hoje, e não tivesse um Deus presente, eu diria que tinha tudo para ser um menino de rua. Em cada página lida, vemos que José, apesar dos exemplos negativos dentro de casa, apegava-se ao legado vindo do Altíssimo, pois esse ninguém poderia roubar. Fica claro que ele fora separado e ungido por Deus. Era um escolhido!
Foi traído pelos irmãos e ameaçado de morte; sofreu a dor de viver separado dos pais e de Benjamim, o irmão que ele mais amava; passou fome, tremeu de frio e de medo, experimentou a solidão, foi humilhado, vendido como escravo. Mas não parou de sonhar.
Essa história prova que felizes são os que aprenderam a sonhar! Jamais desistem de seus sonhos e lutam pela realização de todos eles. Sigamos esse exemplo!

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